Sindrome do crente vacilante: Tomé, Judas Iscariotes e Pedro:O Que Eles Têm Haver Conosco?

“Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.”
(João 20:24,25)

“Tendo, pois, Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes e armas.
Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais?
Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles.”
(João 18:3-5)
“E Simão Pedro estava ali, e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou, e disse: Não sou.E um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no horto com ele?E Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.” (João 18:25-27)
Interessante observar que hoje a Igreja vive situações quase idênticas às que Jesus viveu no seu ministério.
Pois Ele fez grandes milagres, curas, sinais e maravilhas e ainda assim entre os seus discípulos que Ele mesmo escolhera, estavam Tomé(o que duvidou), Judas(o que o traiu) e Pedro(o que o negou).
E assim também acontece dentro de nossas igrejas, onde muitos membros ou até mesmo obreiros e ministros acabam agindo da mesma forma que estes três Apóstolos.
Muitos como Tomé, são vacilantes na fé, duvidam quando ouvem um testemunho de um irmão e só acreditam quando o milagre acontece com ele mesmo. Duvidam até mesmo das manifestaçãoes do Espírito Santo. Tomé agiu assim quando ouviu o relato dos outros Apóstolos que tinham visto o Senhor Jesus ressurreto.
Outros estão como Judas, que traiu o Senhor entregando-o aos principais dos sarcedotes em troca de 30 moedas de prata.
Alguém pode perguntar, como o cristão pode trair Jesus como fez Judas?

“Que não haja entre nós nenhum sentimento de incredulidade, infelidade e medo”
Ora, o traimos quando praticamos deliberadamente o pecado. Quando trocamos a Sua dependência pela ‘ajuda’ e ‘favores’ humanos. Quando fazemos alianças com o mundo com o pretexto de ajudar até mesmo a Igreja.
Aí acabamos agindo como Judas, ‘negociando’ a graça, a santidade e a ética que Jesus Cristo tanto requer dos que o seguem que estão expressa em toda Bíblia Sagrada.
Por fim, muitos agem como Pedro e constantemente negam a Jesus diante dos homens. Não conseguem defender sua fé em Cristo na escola, no trabalho e entre seus amigos não-cristãos.
Sucumbem às pressões da sociedade, não condenam mais o pecado e não evagelizam para ‘ficarem bem com as pessoas’. Têm receio de expressar a Palavra de Deus publicamente para não criar algum tipo de confronto ou serem rejeitados pelos outros.
É incrível, mas parece que o aconteceu com Tomé, Judas e Pedro persegue os crentes até os dias de hoje. É como se estes sentimentos estivessem enraizados nos nossos corações.
Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos ensine a lutar contra esses sentimentos, para não comentermos estes graves erros dos Apóstolos.
E que não haja entre nós(Igreja de Cristo), nenhum sentimento de incredulidade, infidelidade e medo para anunciar ao mundo a salvação em Cristo Jesus.

O perigo dos crentes da geração Sansão:Benção nas Mãos de Deus, Brinquedo nas Mãos do Inimigo


“Depois teve esta mulher um filho, a quem pôs o nome de Sansão; e o menino cresceu, e o Senhor o abençoou.” (Juízes 13:24)

Não existe coisa pior na vida de quem serve ao Senhor do que, depois de ter experimentado e vivido grandes experiências com Deus, deixar de cumprir o seu chamado e afastar-se Dele.

Um grande personagem do Antigo Testamento que passou por isso com certeza foi Sansão.

Pois ele, que desde seu nascimento, tinha uma poderosa chamada para libertar Israel da opressão dos Filisteus, sucumbiu diante dos própios desejos e acabou cometendo erros fatais que o levaram ao fracasso espiritual e físico.

Nos diz a Bíblia que Sansão foi um homem abençoado por Deus, revestido pelo Seu Espírito, realizou grandes proezas e foi juiz em Israel durante 20 anos.

Porém, ele desobedeceu às Leis de Deus casando-se com uma mulher dos Filisteus:

“E desceu Sansão a Timnate; e, vendo em Timnate uma mulher das filhas dos

filisteus, Subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: Vi uma mulher em Timnate, das filhas dos filisteus; agora, pois, tomai-ma por mulher. Porém seu pai e

“Se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.”

sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Toma-me esta, porque ela agrada aos meus olhos.”
(Juízes 14:1-3)

E dando vazão aos desejos sexuais, acabou se envolvendo com prostitutas:

Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta, e entrou a ela.”(Juízes 16:1) e seduzido e enganado por Dalila, acabou tendo consumada sua queda final:

“Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.” (Juízes 16:19)

E isso truxe uma triste consequência: Ele que era temido pelos Filisteus devido à sua grande força, agora serve de ‘brinquedo’ nas mãos dos seus inimigos:

“E sucedeu que, alegrando-se o seu coração, disseram: Mandai vir Sansão, para que brinque diante de nós. Mandaram, pois, vir do cárcere Sansão, que brincava diante deles;” (Juízes 16:25)

Se pararmos para pensar, nos dias de hoje, há muitas crentes vivendo na mesma situação de Sansão.

Pessoas que foram chamados pelo Senhor Jesus para realizarem uma grande obra na terra, usadas pelo poder de Deus na cura de enfermos, profecias, avivamento, evangelismo dentre tantos outros sinais e maravilhas, sucumbiram aos própios desejos da carne e vivem ridicularizadas e escarnecidas por ímpios pecadores.

Brincam com o pecado a todo instante e quando percebem, já perderam a visão do Espírito, o respeito dentro da Igreja, o bom testemunho diante do mundo e acabam sofrendo as consequências dos própios atos.

E vemos se cumprindo o que advertiu o Senhor Jesus Cristo:

“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” (Mateus 5:13)

Que o Senhor nos ajude, para que possamos cumprir integralmente o Seu chamado e que Ele abra os nossos olhos espirituais para não cairmos nos laços de Satanás.

E que possamos ser sempre bençãos em Suas mãos e não motivo de chacota nas mãos do inimigo.

fonte: http://www.despertaigreja.com

Investindo todos os recursos na Busca do Poder Errado


Um dos maiores erros que a Igreja Evangélica tem cometido nos dias de hoje é a busca pelo poder.

As Igrejas cada vez mais tem buscado o poder através da política, da mídia, o poder financeiro e numa disputa louca para ver qual é a ‘maior’ ou a ‘melhor’ acabam cometendo erros que não condizem com a conduta cristã.

Acabam fazendo o contrário daquilo que disse o Apóstolo Paulo: “Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo, para não abusar do meu poder no evangelho” (1 Cor 9:18) e não atentam para o que adverte o Apóstolo Pedro: “Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2 Pedro 2:15).

Em verdade, sabemos que todo homem, naturalmente carrega dentro de si algum tipo de desejo pelo poder. Porém, como servos do Senhor e participantes do Seu corpo, que é a Igreja, temos a obrigação de agir de forma diferente.

Portanto, chegou a hora da Igreja deixar de imitar o mundo, usando artifícios para conseguir resolver suas dificuldades.

É preciso deixar de lado todo recurso humano e lutar com as armas que o Senhor já deixou:

“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosa em Deus, para destruição das fortalezas” (2 Cor 10:3-4)

O que a Igreja precisa é deixar os ‘embaraços deste mundo’ e buscar o poder do Espírito Santo para ‘desfazer-mos as obras do diabo’, ‘porque para isso o Filho de Deus se manifestou’.

É tempo da Igreja buscar uma restauração plena e se levantar como uma Noiva santa, que adora, evangeliza, ama, perdoa, liberta o cativo, restaura os feridos e que busca, não as mãos do Mestre e sim a Sua face.

E que o único poder que possamos desejar, seja o poder do Espírito Santo. Este sim, o verdadeiro e único poder que importa para a Igreja de Cristo na terra.

Fonte: http://www.despertaigreja.com

Marcas que o tempo não apaga – Autora do poema lança livro no Brasil

 

O famoso poema Pegadas na areia faz 40 anos e sua autora lança livro no Brasil

Quase todo mundo literalmente – já leu, ao menos uma vez, o poema Pegadas na areia. Em versos singelos, ele é uma mensagem que tem confortado e inspirado milhões de pessoas há exatos 40 anos. O relato é simples. Uma pessoa observa a trajetória de sua vida na forma de pegadas deixadas na areia. Ao lado das suas, há outro par de pegadas deixadas por Jesus Cristo, numa metáfora de que o Senhor sempre caminha ao lado daqueles que nele confiam. Em dado momento, contudo, o peregrino percebe que há apenas um par de pegadas marcadas no solo – justamente nos momentos mais difíceis de sua vida. Então, indaga ao Mestre porque o deixara sozinho nas horas de aflição. Jesus, então, responde ao seu interlocutor que só havia um rastro porque ele estava carregando-o nos próprios braços.

Um dos poemas mais conhecidos de todos os tempos, Pegadas na areia é particularmente querido pelos evangélicos, que encontram ali uma síntese do Evangelho. Ele já foi reproduzido de todas as formas, em quadros, cartões, marcadores de livros, bibelôs, camisetas e uma infinidade de produtos. Inúmeras residências, escolas, escritórios e hospitais ostentam, na parede, flâmulas com o texto impresso. Normalmente considerado anônimo, o que poucos sabem é que o autor, ou melhor, autora de Pegadas na areia tem nome e sobrenome. Trata-se da canadense Margaret Fishback Powers, que, além de ser uma crente convicta, mantém um ministério internacional voltado à evangelização de crianças. Ela esteve no Brasil em julho, participando de eventos de lançamento do livro que conta a história do poema (ver seção Multimídia – Literatura nesta edição), e recebeu a reportagem de ECLÉSIA durante sua passagem por São Paulo.

“Muita gente pensa que Pegadas na areia é fruto apenas de minha criatividade. Porém, para mim, ele foi uma experiência bem real, composto em um momento de grandes expectativas e poucas certezas em minha vida”, diz a autora. Sua proximidade com a fé e as letras vêm de longe. Desde a adolescência, quando era missionária batista e dava aulas para crianças em Quebec, em seu país, ela demonstrava talento especial para escrever. A história do poema começou quando Margaret foi para um retiro de jovens da igreja, auxiliando o então namorado Paul, um dos responsáveis pelo evento. “Era o dia de Ação de Graças de 1964 e, ao chegarmos, fui dar uma volta na praia com ele”, recorda. O compromisso era recente – estavam juntos havia apenas seis semanas – e Paul acabara de pedi-la em casamento. Entretanto, o jovem casal tinha poucas esperanças de futuro. “Éramos muito diferentes um do outro. Paul tinha um passado marcado por violência e drogas. Não tínhamos perspectivas profissionais ou financeiras pela frente e nem mesmo se nossas famílias e a igreja iriam nos apoiar”, conta Margaret.

De volta do passeio, os dois notaram que as ondas apagaram algumas pegadas, deixando apenas um par visível. “Talvez isso seja um prenúncio de que nossos sonhos serão levados água abaixo”, sugeriu ela. “Não!”, protestou Paul, para, então, tomá-la em seus braços e concluir: “Teremos turbulências, mas seremos um só na caminhada. E o Senhor nos tomará assim, em seus braços, se confiarmos e tivermos fé nele”. Aquelas palavras românticas ficaram marcadas no íntimo da jovem. Naquela noite, ela não conseguiu dormir e orou bastante. No dia seguinte, apresentou ao namorado não apenas sua certeza em Deus do casamento e futuro dos dois, mas o poema que, anos depois, tanto sucesso faria, ainda com o título Eu tive um sonho.

Álbum de casamento – Paul fez questão de declamá-lo a todos no encerramento do retiro. Margaret não podia mesmo ter a menor noção da proporção que tomariam os versos simples que acabara de escrever. Anos depois, já casada, ela reencontraria sua obra de forma completamente inesperada. Seu marido sofreu um acidente e recuperava-se no hospital. “Eu estava na UTI, e uma enfermeira, querendo me consolar, segurou minha mão e começou a recitar o poema”, conta Paul Powers, hoje um respeitado pastor batista em Vancouver, no Canadá. E as surpresas não pararam. Tempos depois, qual não foi o susto de Margaret ao se deparar na rua com um imenso outdoor que estampava os versos? “Voltei correndo para casa, toda eufórica”, lembra.

A partir dali, a luta foi para provar que o poema, já então conhecido como Pegadas na areia, não era anônimo. “Tínhamos mais de 200 testemunhas que o ouviram e receberam uma cópia naquele retiro. Além disso, ainda o havia escrito na abertura de nosso álbum de casamento, em 1965”, explica Margaret. Tendo sua autoria reconhecida, ela tornou-se uma celebridade. Margaret não arrisca dizer como Pegadas se espalhou pelo mundo, nem em quantos lugares já chegou. Mas certamente são muitos. Apenas o livro que conta sua história, e que agora chega ao Brasil já foi publicado em outros 20 países. “É o agir de Deus”, simplifica a autora, uma simpática senhora que prefere não revelar a idade. Ela já escreveu dez livros e compôs outros 16 mil poemas, a maioria com temática cristã. Alguns também são bastante conhecidos pelo público brasileiro, como Carta de um amigo, que muitas igrejas evangélicas utilizam como material evangelístico.

O talento literário da poetisa também é instrumento de ação social. O casal criou e dirige a Little people Ministry Association, ministério interdenominacional que promove assistência a crianças de todo o mundo. “Agora estamos treinando jovens que trabalharão na evangelização infantil em países como Tailândia, Costa Rica, Japão e no Caribe”, diz Paul Powers.

Uma boa parte dos recursos do ministério vem dos direitos autorais da obra de Margaret. Além disso, seus textos são alguns dos principais recursos didáticos do Little people, usados nas aulas para crianças em milhares de escolas, hospitais e orfanatos.

Naturalmente, a autora tem recebido, ao longo desses anos, inúmeros relatos de gente que associa Pegadas na areia a alguma situação de suas vidas. Geralmente, são pessoas que encontraram no poema alento em situações de dor, doença ou morte. Um dos casos que mais a emocionou foi o de um soldado americano na primeira Guerra do Golfo, entre 1990 e 1991. “Li num jornal que um fuzileiro sobreviveu inexplicavelmente ao atravessar um campo minado”. O curioso é que o recruta passou pelo terreno sem saber dos artefatos enterrados, que só foram descobertos pelos rastreadores depois. Algumas minas estavam exatamente ao lado de suas pegadas. “Muita gente disse que foi pura sorte, mas o rapaz fez questão de mencionar o poema e dizer que foi Cristo que o carregou nos braços ali”; comenta Margaret.

Palavras que inspiram e consolam

Uma noite eu tive um sonho.
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e, através do céu,
passavam-se cenas de minha vida.
Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares
de pegadas na areia; um era meu e o outro, do Senhor.

Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás,
para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes,
no caminho de minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e
angustiosos do meu viver. Isso entristeceu-me deveras, e perguntei,
então, ao Senhor: “Senhor, tu me disseste que, uma vez que eu
resolvera te seguir, tu andarias sempre comigo em todo o caminho,
mais notei que, durante as maiores tribulações de meu viver, havia na areia
dos caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo
por que, nas horas em que mais necessitava de ti, tu me deixaste”.

O Senhor me respondeu:
“Meu precioso filho. Eu te amo e jamais te deixaria nas horas de tua
prova e de teu sofrimento: Quando viste na areia apenas um par de
pegadas, foi exatamente aí que eu, nos braços, te carreguei”.

 

Fonte: JesuSite